
Três pontos – Com saudosismo.
1 – Semana da Presidência
Relembrando os anos 70 quando o canal que o Silvio Santos ganhou da presidência fazia um resumo da semana do Presidente, afinal as notícias são do mesmo estilo da época, vamos na semana do presidente.
Foi movimentada esta semana, mesmo sem viagens ao exterior, o mandatário atual gerou bastante assunto. Mediar crises de pelancas internas entre seus filhos e o vice presidente Mourão. A briga que foi para as redes sociais, o que é normal agora, roupa suja se lava no Twitter, gerou mal estar, chegando a supor manobras para derrubar o governo, digna das manobras de roteiros de terceira categoria, mas segundo o mediador presidente, eles lutam para ver quem trabalha mais pelo país.
(ai quem quiser que acredite, o que dá pra notar é que tem menino mimado que fala demais)
Ao que parece o mal estar com o congresso passou, ou vai saber o que foi acertado, por que parou as trocas de farpas e provocações dos dois lados. Rodrigo Maia que até parece gente decente está re restringindo a falar sobre o congresso e convencimento de seus pares e não atacou diretamente o presidente. Até fez elogios na aprovação da proposta da Previdência na CCJ.
(era só questão de calar a boca)
Mas o mandatário também foi destaque por sua preocupações quando em um encontro do Ministério da Educação manifesta que é preocupante a quantidade de amputações penianas por falta de higiene, segundo a Sociedade Brasileira de Urologia.
(quando não se tem o que falar sobre o assunto ou não entende nada sobre o local que está, joga outro no ventilador)
Também mostrou sua preocupação dizendo que o Brasil “Não pode ser o país do turismo gay”, e ainda afirmou que “se quiser vir fazer sexo com mulher, fique à vontade”. A declaração foi dada quando comentava a decisão do Museu Americano de História Natural que negou sediar uma homenagem a ele. O prefeito de Nova York chamou o presidente brasileiro de racista o homofóbico.
(como o prefeito de NY adivinhou?)
Pra encerrar as suas preocupações vetou a veiculação do filme comercial do Banco do Brasil que estava repleta de negros, tatuados e transexuais. Esta ação também custou o cargo do Diretor de Marketing do Banco do Brasil que na figura do diretor do BB foi demitido.
(normal, isto aconteceu no pais de 1964 até 1986 na boa)
2 – Janaína proibir festas.
Ao menos nas universidades paulistas as festas com open bar. Isso faz parte do projeto que a Deputada Estadual Janaína Pascoal (com todo respeito, eu pegava) apresentado no dia 23 de Abril onde proíbe compra, venda, fornecimento e consumo de bebidas alcoólicas nas instituições de ensino públicas e privadas do Estado.
Independente da questão da liberdade do jovem festejar e confraternizar no dia a dia, já que a escola não tem somente a função de ensino didático mas também a prática da convivência social, vamos combinar que não é lugar de bebidas.
E nem de cigarrinhos de maconha, que é muito mais recorrente que as bebidas.
É indigesta a aceitação de qualquer lei de proibição, mas pior é a realidade das universidades onde vemos ao longo da história diversas situações de acidentes com óbitos, gerados em festas regadas a álcool que saíram do controle.
Não deveria ser necessário proibir, mas na situação que estamos infelizmente é necessário.
3 – Impeachment de Crivella

Sempre fui um crítico de políticos que tem ideologia religiosa, por que a história nos mostras que sempre que houve predominância da igreja o mundo anda para trás. No ano 0 andávamos de cavalo ou carroça, 1400 sob o domínio da igreja e ainda andávamos de cavalo e carroça. Assim que houve a libertação das ideologias já fomos a lua e você está lendo isso em seu aparelho celular recendo sinal via satélite. E nada aconteceu de diferente no universo neste tempo todo. Todos os recursos estavam aqui, só não podíamos explorar por que a igreja não permitia.
Mas desta vez o Bispo da Universal está sofrendo uma perseguição covarde. O processo refere-se a renovação de um contrato de propaganda em ônibus e relógios de rua, sem previsão e obtido prejuízo de R$ 8,2 milhões. Isto é o que tem que ser debatido, mas o real motivo é o descontentamento da principal emissora do Rio de Janeiro e do país que claramente é avessa ao modo de conduzir do prefeito. Novamente, não concordo com tudo que ele faz, mas se formos comparar com os dois últimos, está sendo até econômico.
Vamos acompanhando o desfecho desta história, mas creio que a derrota do prefeito é certa. Mesmo que ele não sofra o impedimento, sua gestão sofrerá muito até o final, pois claramente a câmara dos vereadores estão pró emissora.

Psicanalista, Escritor, Jornalista, Palestrante e Engenheiro.
Autor de livros de auto ajuda e Romances policiais, atuante em palestras na busca do autoconhecimento e da valorização da saúde mental
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