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Três pontos – Vamos falar de Educação?

Esta semana o presidente esteve em visita ao ministério da Educação e o ministro recém empossado Abraham Weintraub deu declarações de sua intenções e metas par a pasta.

1 – Discurso “mais do mesmo”

O discurso do ministro é uma forma geral preocupante. Que tenha razão nos gastos de forma displicentes em várias áreas da educação, isso com certeza deve ter. Ninguém fica admirado com algo neste sentido neste país, somos brasileiros, já vimos este filme antes.

Cortar essas despesas desnecessárias e mal direcionadas, também é um discurso que já ouvimos a muito tempo.

É notável a relevância que ele dá quanto ao segmento ideológico que o governo anterior colocou, principalmente com suporte a movimentos que apoiam isto, como os sem terra e aqueles que são simpatizantes da teoria da ideologia de gêneros.

Isso talvez tenha sido a única promessa de campanha, já que não apresentou um plano para educação, nem a qualquer outro segmento.

O discurso sobre cursos que, segundo a rústica colocação do presidente “gerem retorno imediato ao contribuinte”, deve ser relevado, pois a própria composição da frase mostra a falta de conhecimento. Só entrar em qualquer site de universidades e ver a proporção de candidatos por vagas nos cursos que ele sita, como engenharia, medicina, enfermagem, comprando aos cursos de sociologia e filosofia. Isso não é só no nosso país mas em todo mundo a procura por profissões que estão em evidência, é sempre maior.

No resumo do discurso feroz e carregado de “boa vontade” é mais do mesmo que já vimos e já ouvimos promessas. Necessário é ver o desenrolar nesta gestão e evidente, na próxima quando mudar o grupo mandatário e mostrar os desarranjos que fizeram.

2 – Educação continua sem educação

O que não ouvi no discurso do ministro (o presidente falou da amputação de pênis), foi a preocupação com a formação dos profissionais que saem das escolas fundamentais, ensino médio e universidades.

Não precisa muita pesquisa não. Basta ver alguns vídeos do pessoal no facebook ou youtube, conde conversam com universitários. O nível de conhecimento é simplesmente grotesco.

O professor Leandro Karnal tem uma frase interessante que deve diz: “Informação não é formação”. Ele quer dizer que você estar informado de algo não significa que é especialista no assunto.

Baseando nesta frase, pois temos a informação e não a formação no processo de ensino hoje no país, o que podemos dizer é que estão brincando de dar aula, de uma forma irresponsável, pois diplomam pessoas totalmente incapazes de exercer uma profissão.

Recentemente nos sites do G1 e R7 divulgaram que 86% erraram a abordagem a pacientes vítimas de acidente de trânsito e outros 69% não sabiam as diretrizes para medir a pressão arterial. Mais preocupante ainda quando dizem que 68% dos médicos não acertaram a conduta que deve ser realizada para pacientes infarto. Dados divulgados pelo Conselho Regional de Medicina.

Estou enfatizando esta categoria como exemplo, mas esta perplexidade  você pode estender ao engenheiro, farmacêutico, advogado, eletricista e por ai vai.

Tanto em escolas publicas ou particulares em nível superior, é terrível a situação. Dia desses circulou um vídeo de uma universitária com uma fralda, ou algo assim, na cabeça e um puxador de latinha de refrigerante no nariz, defendo o seu fornecedor de maconha. Um lindo retrato do estudante brasileiro.

Isto tem que ser mudado. A qualidade de ensino é lamentável. Com a informação e sem a formação necessária, ainda não consigo ver somente com aumento de salários, que tanto reivindicam os professores, para a solução do problema.

Já que este governo vem sem um plano, está tomando conhecimento do problema agora, que faça uma investigação muito séria sobre o assunto para dê ao menos um norte para as futuras gerações.

3 – Palavras de quem não entende

Pra fechar este sábado vou discorrer toda a minha falta de formação em sistemas de Educação, em uma questão que me aflige a muito tempo. Já fiz a muitas pessoas e as resposta são as mais variadas possíveis, mas nenhuma que realmente possa levar em consideração.

Espero que meu caro amigo e amiga leitores possam me responder. Lá vai.

Vamos buscar informações de 150 anos atrás.

A 150 anos nós nos locomovíamos à cavalo e carroça, e já vislumbrava o transporte em massa por trens, pois no brasil teve inicio em 1854 no rio de janeiro.

Hoje nos locomovemos de carros particulares, motos, ônibus, até em aeronaves em torno do planeta. – EVOLUIU.

A 150 anos para enviar uma correspondência era necessário um mensageiro, coisa que nem todos poderiam pagar e ainda sonhávamos com a utilização do Telégrafo que começou no Brasil em 1857.

Hoje até o correio é obsoleto para mensagens. Quem manda carta é só o SPC, tudo funciona de forma rápida por email, sms, vídeo mensagem, muito mais rápida e segura que em outros tempos. – EVOLUIU.

A 150 anos você estaria lendo esta notícia em um jornal comprado de um moleque na rua, feito a durante toda a madrugada pelo grupo de tipógrafos em um papel tão grosso e cheio de tinta que sua mão estaria manchada. (deixa o saudosismo de lado e foco)

Hoje você isto no seu celular aumentando aa tela quando fica mais interessado, acessa links para saber mais do assunto em uma mobilidade inimaginável daquele tempo. – EVOLUIU.

A 150 em qualquer escola normal você teria em uma sala, 20 a 30 crianças sentadas olhando para o mesmo sentido, onde estaria uma outra pessoa, um profissional da educação, que vai lhe passar as lições.

Hoje é igual – NÃO EVOLUIU.

Então vai a pergunta – Por quê?

Não sei te explicar. E isso não é exclusividade de nosso pais. O que a minha informação e falta de formação sugerem é que se reúna todos os grandes especialistas em educação, os grandes pensadores e gestores desta área e aposentem todos. Tragam gente nova pra pensar.

Anselmo Duarte
Psicanalista, Escritor, Jornalista, Palestrante e Engenheiro.
Autor de livros de auto ajuda e Romances policiais, atuante em palestras na busca do autoconhecimento e da valorização da saúde mental
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anselmoduarte.com

 

 

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