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Três pontos – O medo nosso de cada dia

Sem sombra de dúvida o medo faz parte de nossa vida no dia a dia. Estava com medo de falar deste assunto e ter uma abordagem errada. Mas vamos encarar.

O INSTINTO QUE PREDOMINA

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1 – A base do Medo

É a nossa grande defesa e por muitas vezes já deu prova de sua eficiência prevenindo em diversos episódios, preservando nossa integridade.

É interessante que o medo, apesar de ser um instinto natural, não tem um decorrer como outros instintos que temos.

Por exemplo os nossos instintos básicos como preservação do espaço, a necessidade da mãe, a saciedade da fome e outros.

Com o tempo aprendemos a dividir, e a nossa luta pelo micro espaço que temos não e mais importante.

Ao crescermos vamos nos desligando da mãe, e das necessidade de colo, proteção, e tudo mais que está ligado ao universo materno, tão necessário nos primeiros anos de nossas vidas.

E no último exemplo que é a saciedade da fome, aprendemos a comer, ou ao menos a controlar nossos desejos, aguardando horários ou lugares.

Não entramos mais em pânico e crises de choro, quando estamos com fome.

Citei estes exemplos mas existem tantos outros, como o controle fisiológico a sexualidade.

Cada instinto tem um tempo natural e básica e com o tempo acabamos por controlar ou ao menos viver melhor com ele.

2 – O medo é algo diferente.

Na verdade quando nascemos temos muito menos medo.

Tem uma certa coragem e agressividade, notável em bebês por exemplo, que dão tapas, mordem, unham qualquer um que aproxime representando perigo.

O bebê demora para confiar em alguém, sendo agressivo constantemente com esta pessoa, antes de cair no choro.

A criança em si é alguém sem a menor noção de medo.

Quando começa a andar, você que já teve filhos ou contato com esses seres sem noção sabe do que eu estou falando.

A criança não tem a menor noção do que vai lhe machucar.

Ela simplesmente ignora o medo.

Quase nada do que ela vê ou sente representa medo.

Se não tiver uma vigília constante fatalmente ocorrerá um acidente.

O jovem adolescente já começa a conhecer o que é perigoso, mas o espírito desafiador ainda domina.

Muitas vezes superar o medo é algo necessário para sua firmação no grupo que pretende fazer parte.

3 – Convivendo com o medo

Adulto começa a encarar a vida de forma mais receosa. Os medos aos quais sempre desafiou, agora são tratados com respeito e cuidado.

Daí para frente só aumenta a percepção do medo.

Medo de ficar doente, de morrer, de perder pessoas, compromissos, responsabilidades, horários, violência, e tantos outros.

Medos que variam também com o estilo de vida de cada um.

Mas vamos entender que esses são medos normais.

Não tocamos no ponto de medos patológicos ou psiquicos como as fobias.

O medo do novo, que é algo tão abrangente que necessita de muito cuidado para falar.

O medo de equipamentos, comunicação, de conhecer pessoas, novas tarefas e por ai vai.

Esses medos que fazem com que as pessoas fujam de profissões, relacionamentos, trabalhos, ou a simples fuga da realidade.

Esses medos devem ser observados e tratados.

Ao contrário de outros instintos que são naturais e só aumentam conforme o tempo passa.

Por isso caro amigo jovem ou adulto que está lendo este artigo, entenda que é normal ficarmos extremamente preocupados com o filho que ficou até tarde na rua, ou subiu naquele brinquedo que pode cair de cabeça.

Sim, eles não têm a noção de medo que você tem e não acreditam que podem se machucar.

É normal essa contradição.

Tente manter a calma e aceite que a natureza tem o seu poder, os instintos são inegáveis e nem tudo está sob seu controle.

É a vida.

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