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Três pontos – Incentivo – Ajuda ou atrapalha?

Afinal de contas, o incentivo é algo bom ou ruim? Serve para ajudar ou acaba atrapalhando?

Fechando o assunto da semana onde falamos da força do incentivo e do outro lado quando o incentivo atrapalha, agora finaliza.

FECHANDO O ASSUNTO DO INCENTIVO

1 – São tantas variáveis…

De fato existem um grande número variáveis que faz com que o incentivo possa ser um vilão ou a cereja do bolo.

Certamente que uma variável é a intensidade, que sem dúvida pode sufocar.

Por outro lado se for insignificante pode perder toda a sua função e não valor nenhum.

Uma vez que o incentivo não atinja seu objetivo, não tem o menor sentido.

Apesar que podemos colocar os motivos como um dos fatores variáveis mais importantes.

Significativamente o motivo pelo incentivo pode fazer com que o compromisso de quem executa fique em dúvida.

Saber que será responsável por uma derrota, e com esta as consequências de terceiros, com certeza não ajuda em nada.

Outra variável é o momento deste incentivo. É necessário que ele venha na hora certa.

Muitas vezes, o executor sente o momento de fraqueza, onde o incentivo pode vir a ajudar muito e levantar o ânimo.

Mas quando ele é dispensado em um momento em que o executor está bem, atuando com desempenho, incentivos podem soar como dúvidas.

Exemplificando uma situação das variáveis.

Vamos supor que um vendedor está preparado para ir pra campo e vender o produto da empresa.

Se todo dia pela manhã ele receber aquela dose de incentivo que pode vir em forma de discurso, reunião, palestra, email, ela acaba tornando um empecilho.

É necessário, mas precisa deixar fluir. Ainda mais se este incentivo tiver muitas mensagens subliminares com a necessidade de vender e a situação da empresa.

Se este vendedor começa a vender bem, ele não precisa mais do incentivo. Ele está precisando de reconhecimento.

Continuar com o processo de incentivo acaba por confundir. Ele vai colocar em dúvida o seu trabalho.

2 – No momento Certo

Mais uma vez o momento certo vem em pauta.

O incentivo quando colocado na hora errada, como por exemplo quando uma criança vai fazer uma apresentação.

É muito comum os pais enlouquecerem com a apresentação que os filhos vão fazer na escola.

Também é comum acabarem projetando as suas frustrações infantis e sobrecarregando de incentivos a criança.

Esta transferência não faz nenhum bem e pode ser extremamente traumática.

Outro exemplo é quando no esporte o atleta vai para um momento crucial, onde necessita de sua atenção. Como um penalti no futebol, ou um lance livre no basquete.

No momento em que o barulho do incentivo não ajuda. Atrapalha.

Mesmo quando você está fazendo um relatório ou fechando um orçamento, qualquer tarefa que exige a sua total concentração, qualquer incentivo, de apoio ou não, só atrapalha.

Quando acontece algo complicado com uma equipe ou empresa, como o fechamento de uma unidade e a demissão de muitos colegas.

Neste sentido a política de incentivos só coloca mais medo, pois o momento é de acalmar.

Existem momentos pra tudo, mesmo quando a intenção é a melhor possível.

3 – Finalizando

Para finalizar este assunto de incentivo ajuda ou atrapalha, a resposta é sim.

Afinal: ajuda e atrapalha.

Como tudo nesta vida é necessário uma dosagem.

Por mais que seja bem intencionado,  sozinho o incentivo não tem nenhuma ação.

É preciso que o executor esteja preparado para a sua tarefa, que a auto confiança esteja bem e que sinta-se confortável fazendo o que faz.

Incentive seus colegas, seus filhos, seus amigos, funcionários, seu time e o que mais achar que convém.

Mas sempre com aquele cuidado de não ser um estorvo ao invés de um apoio.

Em resumo, você não deve perder o programa no próximo sábado dia 22 de junho na Max fm, que vai falar dos três posts sobre este assunto.

E pra você leitor, sucesso e boa sorte.

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