
Três pontos para o Rio de Janeiro
Uma terça feira triste para a cidade alegria. Rio de Janeiro sofre com chuvas, desvio de verbas na saúde e morte por engano.
1 – Chuvas castigam os cariocas.
As chuvas fizeram tantos estragos que não dá para enumerar. E ainda tem previsão de mais chuva.
Deslizamentos de terra vitimaram 3 pessoas e enchentes causaram muitos prejuízos ao comércio e famílias em quase toda cidade. As aulas foram suspensas, as vias estão com o pavimento comprometido em boa parte da cidade, vias foram totalmente destruídas, mais um trecho da passarela Tim Maia desabou e tantos outros tristes relatos podem ser vistos nos jornais e tele jornais, pois com certeza será motivo de bastante assunto ainda.
O prefeito está sob investigação e sem recursos para intervir. Com certeza será necessária a ajuda do governo federal ou mesmo de estados vizinhos.
Não tem o menor sentido criticar as chuvas e uma catástrofe como esta. Este ponto é para solidarizar com todos aqueles que tiveram perdas com o ocorrido, seja ela sentimental, material ou de qualquer forma, pois perder algo que você não espera, sem ter o menor controle, é uma brutalidade que ninguém merecia passar.
A recomendação é para que ninguém saia de casa. O Rio está parado e pode ficar assim por alguns dias.
2 – Saúde vai muito mal.
Um grupo de empresários do RJ suspeitos de praticar fraudes no Distrito Federal é alvo de uma operação na manhã desta terça-feira (9) em quatro estados. Nove pessoas são procuradas.
Segundo as investigações, os procurados montaram um esquema na instalação de Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) no Distrito Federal.
Investigadores afirmam que o projeto de expansão das UPAs foi capitaneado pelo ex-governador Sérgio Cabral e visava ao pagamento de propina de R$ 1 milhão por cada UPA que fosse construída.
Recentemente o ex governador agora presidiário Sérgio Cabral denuncio a participação da Igreja na figura do arcebispo Orani Tempesta no programa Pró-Saúde que dominou a sistema de saúde no rio e conseguiram desviar milhões.
Hoje o reflexo de tanta corrupção já tem seus efeitos na vidas das pessoas que pagam seus impostos e pagaram por tudo isso que foi roubado e colocado na conta de pessoas sem o menor escrúpulo, que nem merecem serem chamados de pessoas.
A situação da saúde do Rio de Janeiro é vergonhosa, porém não é isolada. Em todo país a situação está igual ou pior. Goiás, São Paulo, Minas e todos os estados da federação sofrem com essa situação.
Eu gostaria de entender. O atual governo disse que se gasta muito com a saúde, e que não precisa de investimento, e sim de organização pois o dinheiro é mal gasto. Não tenho a menos informação para confrontar ou corroborar com esta informação. Então será que todo gestor de saúde neste país é um imbecil? Exclui desta crônica os hospitais particulares, estamos falando de saúde publica. Se você tem plano de saúde pule para o item da frente, nem leia isto. Não tem um hospital que possa dizer com o mínimo de decência, que tem um atendimento satisfatório. Tem gente que fica doente só de pensar que tem que ir ao hospital. Falta de médicos, funcionários irritados, não tem remédio, e por ai vai. Tudo o que pensar está faltando. Isso é geral.
Será que todo gestor neste pais é tão ruim assim? Não tem um que possa salvar como exemplo? Não seria o caso de rever os cursos de gestão hospitalar? É muito difícil acreditar que temos tantos imbecis ou bandidos a frente de hospitais. No país inteiro? É pra se pensar.
3 – 10 militares presos na ação do Rio
Conforme o G1: O fuzilamento de um carro em Guadalupe, Zona Norte do Rio, causando a morte do músico Evaldo Rosa, de 51 anos, e deixou dois feridos, na tarde de domingo, levou o Exército a prender 10 militares nesta segunda-feira.
Num primeiro momento, porém, o Comando Militar do Leste afirmou que o morto era um assaltante. Depois, citando “inconsistências” nos depoimentos, determinou a prisão em flagrante de 10 dos 12 militares ouvidos, “em virtude de descumprimento de regras de engajamento”. A investigação ficará a cargo do Exército.
Para o delegado Leonardo Salgado, da Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro, “tudo indica” que os militares do Exército se confundiram.
Seria aceitável a estória da confusão, caso atirassem contra o rapaz independente do desfecho. Mas, um fuzilamento com tantos disparos não é uma ação de re-estabelecimento da ordem. É no ambiente urbano, um descontrole, falta de preparo e tudo que não deve ser feito, foi executado neste caso. Apesar de sempre defender quem está no exercício de sua função, desta vez não tem como, é necessário punir exemplarmente para que não se repita ou incentive ações sem qualquer noção da responsabilidade sobre a vida alheia.

Psicanalista, Escritor, Jornalista, Palestrante e Engenheiro.
Autor de livros de auto ajuda e Romances policiais, atuante em palestras na busca do autoconhecimento e da valorização da saúde mental
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