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“Se a Reforma da Previdência passar do jeito que está, o INSS vai falir”.

A avaliação é do Coordenador Nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e ex-candidato  a Presidente da República, pelo PSol, Guilherme Boulos. Ele esteve em Cotia no último dia 23 e reuniu-se com militantes e simpatizantes do partido na sub sede do Sindicato dos Metalúrgicos, na região central da cidade.

“O objetivo não é manter a previdência, mas sim privatizar, disse Boulos argumentando que a Reforma proposta pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL)  irá prejudicar os mais pobres.  Para ele, como o INSS – Instituto Nacional da Seguridade Social, é sustentado pelo trabalhador assalariado, ele  não sobreviverá ao novo sistema.  “A conta não fecha”, diz. Como sempre, quem vai lucrar serão os bancos, pois após a aprovação da Reforma, os trabalhadores que ingressarem no mercado de trabalho poderão aderir a um regime de capitalização.

O trabalhador poderá escolher livremente a entidade de previdência, pública ou privada, e a modalidade de gestão de reservas, com possibilidade de portabilidade. Boulos critica:

O empregador vai contratar alguém que opte pela previdência pública? Claro que não, porque ele [o empregador] vai ter que contribuir”. Se for capitalização, ele não vai precisar pagar nada, o que pode significar muito mais uma imposição que uma opção. E daí o fim do INSS, na visão de Boulos.

– Veja os principais pontos da Reforma da Previdência proposta pelo Governo Bolsonaro 

Uma reforma é preciso

O ex-candidato a presidente defende que a priori, o governo deveria discutir uma reforma do Sistema Tributário. “Pois no Brasil quem paga mais impostos é a classe média. Os super ricos não pagam”, diz, defendendo a taxação das grandes fortunas, ou seja, fazer uma correção na tabela de Imposto de Renda de modo que quem ganha mais paga mais.

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