
Não me ofereçam flores quando eu morrer
E nesse dia de Finados, vou repetir o que sempre digo: muitos vão visitar os túmulos dos entes queridos, levar flores, chorar, relembrar ou ainda pedir perdão.
Respeito todas as crenças e defendo a liberdade de manifestações religiosas. Mas acho que o mais importante é dar carinho e afeto enquanto a pessoa está viva.
Eu particularmente não visito cemitérios. Tenho meus entes queridos – pai, avós, tios, primos, amigos… guardados no meu coração com todas as lembranças do tempo em que convivemos. Talvez um dia nos encontremos “por ai”.
E adianto, não precisam visitar meu túmulo (se é que terei um), não me ofereçam flores quando eu morrer, quem quiser me dar flores, me dê agora, em vida, para que eu possa lhe agradecer, te abraçar e desfrutar do seu carinho e de nossa amizade.
E viva a Vida que não para nunca!
Partida
Quando eu morrer, não quero choro nem vela,
Que tal uma aquarela e uma flor amarela?
Se não suportar a tristeza, pode chorar,
Pode relembrar nossos bons momentos,
E dizer que valeu a pena.
Vale abraçar um amigo,
Que também vai chorar contigo…
Quando eu morrer, não vá se arrepender:
Daquela palavra não dita,
Da mão que não foi estendida,
Da lágrima que não amparou,
Do pão que não partilhou,
Do sorriso que guardou
E do amor que não me dedicou…
Quando eu morrer, quero os amigos por perto,
Mas não quero dor e tristeza. Quero festa e alegria,
A vida valeu a pena e foi muito melhor na sua companhia.
Estou partindo, mas começaria tudo de novo!
Seria sua amiga de novo, sua filha de novo, sua irmã de novo…
Não chore porque eu parti.
Sorria porque eu vivi.
“Flores que salvam”
Houve um tempo na vida da atriz Cleyde Yáconis que ela pensou seriamente em suicidar-se,por uma abençoada coincidência, nesse período, Cleyde começou a receber flores de alguém que jamais se identificou,foram estas benditas flores, enviadas anonimamente, que apagaram de vez de sua memória a intenção consternada de dar fim à própria vida.