
Três pontos – Poesia
Passando pelos sites de noticias hoje deparei com um destaque sobre o lançamento de um livro de poesia que foi lançado com 101 textos de detentas da penitenciária feminina da Zona norte de São Paulo.
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UMA INICIATIVA LOUVÁVEL
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1 – O interessante
É muito louvável a iniciativa de alguém bancar esta publicação, que segundo a reportagem foi composta por 41 detentas que fazem saraus constantemente, mostrando seus escritos, debatendo, aprendendo e ensinando entre elas a nobre arte da poesia.
Inspirações de Drummond a Paulo Coelho, passando por letras de bandas como Natiruts e até a tradutora Paula Fernandes.
Elas brincam na entrevista falando em tom de brincadeira, que fazem o sarau em três linguás, português, inglês e espanhol, mesmo sem falar as linguás mas acabam entendendo. Influencia da tradutora.
Relatam que o processo de criar textos em forma de poesia faz com que preencham suas vidas na detenção e esquecerem a vida terrível que tinham lá fora.
Confesso que fiquei curioso para ler este livro e como escritor vou adquirir para um incentivo a cultura que brota seja de onde for.
2 – Vou ler com certeza
Como já falei vou comprar o livro que se chama: “De nada adianta ser uma lâmpada apagada se não for para brilhar”.
Ai entra a minha ignorância poética. Confesso que não consigo entender poesia de jeito nenhum. Já o titulo do livro para mim é extremamente confuso. Realmente vou ter que ler para poder entender.
Afinal: “De que vale uma lâmpada apagada….” Bom, para mim não precisaria continuar a frase… pois uma lâmpada apagada não tem utilidade, não ilumina nada, não tem função. Mas a confusão na minha cabeça continua, com a falta de entendimento. “…..se não for para brilhar”. Lâmpada ilumina, não brilha. Serve para clarear os caminhos, os cômodos ou qualquer lugar que você coloca.
Entendeu? Desculpe. Eu não. Isso é realmente muito confuso.
3 – Resumo
Vou ler o livro com certeza mas certamente não vou comentar para não passar as vergonhas que passei no ponto anterior.
Acho extremamente válida a iniciativa das detentas de se reunirem e fazer um trabalho cultural, trocarem informações e principalmente motivarem a criar mais e mais.
Desnecessária na reportagem que coloca a história de algumas detentas, destacando a vida sofrida que tiveram lá fora, e que agora a poesia ajuda a esquecer. Espero que não esqueçam o por que estão detentas. Provavelmente alguém perdeu a vida por isso.
Mas vale destacar que é importante a evolução e o incentivo patrocinando a publicação do livro, seja quem for já que não foi citado na matéria.