
Tarcísio de Freitas descartou projeto de mobilidade da Raposo Tavares
Segundo prefeito de Cotia Rogério Franco (PSD), o governador de São Paulo prefere antigo projeto apresentado pela CCR que prevê cobrança eletrônica de pedágio. Questionado pelo prefeito, Freitas teria dito que não poderia responder ainda se haverá ou não cobrança
A tão esperada obra de mobilidade da Raposo Tavares, que promete desafogar o trânsito coma construção de novos retornos não será executada. O governador Tarcisio de Freitas (REP) deve adotar uma antiga proposta que foi apresentada pela CCR, concessionária que administra parte da rodovia, em 2014.
A informação foi dada pelo Prefeito Rogério Franco (PSD) durante entrevista ao vivo ao Pod cast Bom Papo Cia, apresentado pelos jornalistas Rudney Oliveira e Neto Rossi, do portal Cotia &Cia a partir de 1:08 da entrevista.
O prefeito relembrou as tratativas para a obra que chegou a licitação publicada pelo Estado no final da gestão do governador Rodrigo Garcia (DEM) que substituiu João Dória que havia se afastado para concorrer às eleições presidenciais.
“Estive com o governador Tarcisio e perguntei a ele ‘o que eu tenho que fazer em relação à Raposo’, vai acontecer ou não vai acontecer [a obra]? Minha cidade está tomando prejuízo”, disse o prefeito ao responder o jornalista Neto Rossi.
Segundo o prefeito, Tarcisio de Freitas respondeu que não irá executar o projeto aprovado e já com verba liberada pelo Estado. Ainda segundo Rogério Franco, o governador é mais simpático ao antigo projeto.
Assista abaixo a entrevista completa. A reposta sobre a Raposo começa em 1:08
O detalhe é que o projeto apresentando pela CCR á época prevê o sistema de cobrança eletrônica de pedágio, sistema “ponto a ponto” já adotado em outras rodovias operadas pela companhia.
Rogério Franco disse que indagou o governador sobre a cobrança do pedágio ao que Tarcísio disse que não poderia responder sobre isso. Segundo Franco, uma das possibilidades seria o Estado ampliar o prazo de concessão da CCR para que esta não cobre pedágio na via.
Abaixo, o projeto apresentado pela CCR