
Somos todas “Mulheres Maravilhas”
Quando eu era criança (e isso já faz muuuuuito tempo) adorava brincar de ser a Mulher Maravilha (e aposto que você que como eu nasceu nos anos 70 também gostava), uma das poucas ou talvez a única heroína da TV, afinal o mundo dos heróis sempre pertenceu aos homens.
Além de linda, Diana Prince, interpretada na minha época por Lynda Carter, era uma mulher forte, com super poderes, não tinha medo de enfrentar os perigos. Para salvar o mundo enfrentava tudo e todos.
Diana Prince voltou, agora na telona. E quem dá vida a ela é a não menos linda modelo e atriz Gal Gadot. E lá fui eu para o cinema, com minha sobrinha que devido a sua tenra idade só conhece a Diana contemporânea. Escolhemos a tela IMAX em 3D, coisa que aquela Mulher Maravilha do meu tempo nem sonhava que poderia existir. Muito menos eu.
Vamos recordar e ver um trecho da Mulher Maravilha dos anos 70
Treinada desde cedo para ser uma guerreira imbatível, Diana Prince nunca saiu da paradisíaca ilha, onde só vivem mulheres, e é reconhecida como princesa das Amazonas. Quando o piloto Steve Trevor (Chris Pine) se acidenta e cai numa praia do local, ela descobre que uma guerra sem precedentes está se espalhando pelo mundo e decide deixar seu lar, certa de que pode parar o conflito.
Lutando para acabar com todas as lutas, Diana percebe o alcance de seus poderes e sua verdadeira missão na Terra. Mas também descobre que o mundo, e os homens, são muito piores do que ela imaginava e quem nem tudo é possível resolver com super poderes.
Não posso negar que morri de inveja. Não da sua beleza porque penso que cada pessoa, cada mulher tem a sua beleza. Mas vamos combinar que todas nós queríamos mesmo é poder brigar, lutar, correr, suar, ou simplesmente fazer uma faxina na casa sem nunca desmanchar o penteado ou borrar a maquiagem?
Saindo da telona para a vida real, todas nós somos Mulheres Maravilhas. Assim como a Diana, somos fortes e guerreiras, queremos acabar com as guerras e com a fome do mundo, viramos verdadeiras leoas para defender nossa prole. Temos super poderes, mas às vezes não nos damos conta disso.
Nosso maior inimigo? O machismo. E ai, minhas amigas, a guerra está longe de acabar. Talvez essa seja uma de nossas missões na Terra, destruir o monstro do machismo e o filme da vida real terá enfim, um final feliz.
Muito bom o texto!! Adorava Mulher maravilha!!! Tinha que assistir na tv da minha vizinha. Demorei muito a ter tv…
Concordo com vc, o machismo é o alvo. Temos que encará-lo de frente, com sabedoria. Precisamos nos unir diante de discursos e ações machistas de homens e mulheres, sim, de formas diferentes, mas temos!
Parabéns pelas reflexões!!