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Casa, um espaço para o feminicídio

Sinônimo de aconchego e proteção, o lar também é um lugar perigoso para as mulheres: 39% dos homicídios delas acontecem dentro de casa 

Do Portal AZ Minas

oram duas décadas até que Dora*, 48 anos, conseguisse ficar forte o bastante para deixar a casa onde quase foi vítima de feminicídio. Moradora de uma comunidade rural no interior de Pernambuco, ela se casou jovem, aos 18, com um dos homens mais bonitos do lugar. A família não aprovava o enlace, mas Dora achou que estaria amparada por aquele rapaz, sete anos mais velho, e viu nele a oportunidade de fugir das agressões que sofria desde a infância, pelas mãos do pai.

O encanto acabou algumas semanas depois, quando ouviu do marido que ele não a amava: havia se casado apenas por conveniência, pois Dora era virgem e prendada. A moça, então, passou a viver um suplício quase diário. “Ele saía para beber, ficava o fim de semana todo fora. Quando voltava, me acusava de ter outros homens e me espancava. Por muitas vezes, colocou uma faca no meu pescoço”, conta.

Não satisfeito, depois de agredi-la, o marido a amarrava na cama para estuprá-la. Foi assim que Dora engravidou da primeira filha. “Quando eu estava com sete meses, já dormindo do lado de fora, com medo, ele sacudiu a rede com força e eu caí de barriga no chão. Achei que perderia o bebê”, lembra, com a voz embargada. A menina nasceu um mês depois, quando o homem partiu para cima de Dora com uma estaca pontuda na mão. O susto fez com que a bolsa estourasse e ela entrasse em trabalho de parto antes da hora

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