Estou aqui tentando me acostumar com meu novo cabelo e pensando naquela velha frase, “time que está ganhando não se mexe”.

Aí você decide mexer porque às vezes é bom mudar, vir com um conceito novo, uma nova ideia na cabeça (literalmente) e num rompante a gente vai e pah. Liga para o salão famoso e vai toda animada no sabadão com aquela expectativa de sair imponente e empoderada.Afinal,

salão de cabeleireiro é meio que uma clínica psicológica. Quem mais entende da cabeça das mulheres?
E quando o cabeleireiro também é psicólogo de verdade?

Me senti no divã. Mostrei as referências de corte que eu tinha pensado. Gente, sou libriana e decisão rápida é uma coisa complicada kkkk mas dessa vez eu estava decidida.

Queria algo mais curto para ficar mais prático e ao mesmo tempo mais moderno, afinal sou uma tiazinha mas gosto de ficar bem nas fotos rsr

E fui falando pra ele o quanto eu gostava dos meus cabelos que nunca viram uma progressiva, e quase nunca era escovado exatamente para preservar os CACHO. E falei também que adorava meus cachos.
E ele cortando e concordando comigo… E foi cortando, cortando….

E eu já comecei a ficar tensa… será que não estava cortando muito?

Queria levantar daquele divã, ops, daquela cadeira e sair correndo mas era tarde demais.
Acho que o cabeleireiro/psicólogo não me entendeu. E deixou minha cabeça pior do que quando cheguei.

Olhei as fotos de referência e perguntei: esse corte está igual ou parecido com o que eu te mostrei?
Ele: é, está um pouco mais curto, mas só um pouco.

Não, não está um pouco mais curto, está muuuuuuuito mais curto e totalmente diferente do que eu havia pedido. E ainda passou uma tal de gelatina finalizadora que deixou meu cabelo duro!

A essa altura eu já estava “P” da vida. Paguei os 140,00 mais mal pagos da minha vida e saí de lá para nunca mais voltar.

Meu consolo é que cabelo cresce. Bora praticar a paciência e esperar.
Nas fotos, a ideia de como era pra ter ficado (e eu acreditava que ele pudesse deixar muito melhor) e como ficou.